terça-feira, 18 de março de 2014

Produção Musical Tutorial - Problema com Fase - Solução - Explicação

Vídeo Tutorial Problema com Fase - Solução - Explicação


Entendendo o Cancelamento de fase de áudio e corrigindo-o
Sua mix de uma hora pra outra parece estranha sem que você lembre de ter feito algo errado? Talvez você tenha experimentado o fenômeno de cancelamento de fase que faz com que algumas frequências desapareçam da sua mix. Para ajudá-lo este artigo tratará sobre fase, o que é, sua importância e o que significa seu  alinhamento.
Este artigo apresenta os conceitos básicos sobre este assunto, ondas sonoras e cancelamento de fase, e como estes problemas afetam a gravação e o processo de mixagem.
Será um estudo sobre as ondas sonoras para ajudar quem estiver começando a gravar a evitar erros comuns de posicionamento de microfones, inversão de polaridade e outros problemas usuais.

ondas
Uma fonte sonora gera ondas movendo o ar em volta em todas as direções.
As Leis da Física
Basicamente, fase refere-se a ondas sonoras, e consequente vibração do ar. Quando ouvimos um som, o que ouvimos são as variações na pressão sonora. Assim como as ondas causadas quando jogamos uma pedra sobre um lago da mesma forma se propagam as ondas sonoras.
E da mesma forma que na água estas ondas sonoras possuem altos e baixos e fazem nossos tímpanos vibrarem para nosso cérebro então traduzir esta informação em sons.
Quando gravamos áudio os diafragmas dos microfones essencialmente replicam a ação dos tímpanos vibrando de acordo com estas ondas. Os picos de onda movem o diafragma em uma direção enquanto as períodos de menor intensidade geram movimento na direção oposta.
É só Fase…
Problemas de Fase começam a aparecer quando mais de uma canal é usado para gravar uma fonte de áudio, como microfonação estéreo de guitarra, gravação multicanal de bateria, ou usando um combo de microfone – DI para baixo. Gravar em modo de overdub mono evita estes problemas, mas não permite uma imagem estéreo dinâmica. De fato, o problema aparece geralmente na conversão de pistas estéreo para mono.
A primeira ilustração abaixo mostra o que acontece quando dois canais de áudio em fase, quando isto acontece ouvimos o som com a mesma amplitude de sinal nos dois ouvidos.
02-fase
Exemplo 1: Canais esquerdo e direito em fase.
Mas se um lado do sinal estéreo estiver invertido como mostra a segunda ilustração o sinal literalmente cancela o outro, se usarmos uma senoidal pura combinando os dois sinais fora de fase resulta em absolutamente nada, ou seja, silêncio justamente pelo cancelamento de fase.
forafaseExemplo 2: Canais esquerdo e direito fora de fase.
No mundo real não existem senoidais puras, pois os instrumentos e sons que gravamos são resultado de uma combinação complexa de ondas múltiplas e harmônicos logo o resultado do cancelamento de fase será bem mais complexo.
Para o Ouvinte
Para o usuário comum o cancelamento de fase pode ocorrer simplesmente ligando falantes incorretamente ou inadvertidamente reverter a polaridade de um canal. É surpreendente quantos equipamentos de som e estúdios tem seus monitores de áudio conectados fora de fase.
Em alguns casos isto não aparecerá sem uma atenção dedicada. Entendido que ligação fora de fase tecnicamente falando é um problema de polaridade. Dito isto, o efeito audível disto é o mesmo do cancelamento de fase.
A maneira mais fácil de checar seus monitores é passar uma mixagem mono por eles. Alguns equipamentos de som e consoles de mixagem permitem fazer isto apenas apertando um botão, mas mesmo em modo estéreo existem sinais que podem ser percebidos tratando-se de problemas de fase.
Qual o som de um problema de fase, como percebê-lo? Como o cancelamento de fase mais parece em sons de baixa frequência, o resultado audível de monitores fora de fase é um som fino sem graves, outro sintoma é quando o bumbo ou baixo parece meio perdido na imagem estéreo, com impressão sonora de estar sendo emitido de partes diferentes da imagem estéreo.
Outro problema comum é quando os sons no centro da imagem estéreo desaparecem, enquanto canais com balanço mais acentuado para os lados da mix permanecem. Geralmente isto acontece com o vocal ou solo, o principal desaparece permanecendo apenas o reverb.
É desta forma que as antigas máquinas de karaokê funcionam, elas invertem a fase de um dos lados da mixagem estéreo pois na maioria das vezes o vocal estar no centro da imagem estéreo.
No Estúdio
Problemas com fase tomam magnitude diferente numa situação de gravação e tornam-na mais complicada. Nas gravações lida-se com muitos instrumentos e microfones ao mesmo tempo e ondas sonoras de diferentes frequências chegam até diferentes microfones em tempos diferentes e a possibilidade um diafragma de um microfone receber uma fase positiva e outro microfone receber uma negativa cresce, em alguns casos impossibilita o registro. Quanto mais microfones abertos simultaneamente maior a chance de ocorrer algum problema de fase.
Vejamos um cenário simples como o de uma gravação estéreo de um violão. Geralmente dois microfones serão usados, um voltado a parte central do corpo onde capta pela fenda os sons mais graves do instrumento e outro microfone direcionado ao braço do instrumento. Claro que a amplitude de frequência da guitarra cobre várias oitavas que significa uma vasta amplitude de diferentes comprimentos de onda de áudio.
Desde que os microfones estejam a uma mesma distância da fonte sonora, estas ondas chegaram aos microfones em pontos diferentes e inevitavelmente alguns harmônicos soarão mais fracos que o resto. A melhor solução é mover os microfones aos poucos, mesmo poucos milímetros podem ocasionar diferença, até que consiga o melhor som para seus ouvidos.
littlelabÉ surpreendente que quanto mais microfones usados numa gravação maior a possibilidade de problemas de fase, na música moderna este problema encontra-se mais com relação a microfonação de bateria. Considere a microfonação de uma caixa de bateria com um microfone em cima e outro em baixo, o próprio movimento dos dois será oposto (pois recebem pressões sonoras antagônicas), e receberão sinais fora de fase.
O mesmo acontecerá no chimbal, no par de overheads, os microfones de toms e caixas, um sopa sonora de problemas de fase. É por isso que muitos microfones, preamps e consoles tem um inversor de fase. E por isso também que muitos engenheiros de som relembram com alegria os dias onde gravava-se com 2 a 3 mics!
Outros fatos comuns podem também trazer cancelamento de fase, um baixo gravado com uma DirectBox tem um som limpo e mixando-o com o som de um microfone no próprio amplificador pode gerar um resultado muito bom, mas pode também apresentar problemas de cancelamento de fase.
Pode também introduzir o suficiente para causar problemas como certos ajustes de delay e pré-delay no reverb, criando um atraso que pode transformar-se em cancelamento de fase. Ainda acontece de algumas das partes do sinal de áudio, como um cabo, ter sua polaridade invertida.
Corrigindo Problemas de Fase
Como corrigir estes problemas de fase? Como na maioria das coisas a resposta é: “depende..” Se o problema de fase for identificado durante o processo de gravação a resposta é mover um pouco o microfone ou mudar a fase no microfone, preamp ou canal de entrada.
Quando for captar ambiência também vale uma regra fácil a 3:1. Simples, quando for usar dois microfones numa fonte sonora coloque o segundo microfone a uma distancia 3 vezes maior do que ao do primeiro com relação a fonte de áudio.
Se o primeiro microfone estiver a um palmo de distância da fonte a ser captada, o segundo deverá estar a 3 palmos, esta técnica evita problemas de fase criado no atraso de captação entre os microfones.
E claro o problema não se apresentará até o mixagem na sua estação de áudio; de um zoom numa pista e mova-a ligeiramente de forma quase imperceptível visualmente, você perceberá que diferença faz mover uma pista 1 ou 2 milissegundos .
Existem plug-ins recomendados para alinhamento de fase um deles é o Little Lab IBP Phase Aligment da UAD.
Em Resumo
Apenas iniciamos este assunto já que alinhamento de fase faz parte do nosso ambiente sonoro e é um problema inevitável.
Primeiro precisa-se identificar o problema, pois a maioria não se apresenta em estéreo e só aparecerá quando a mix for reduzida a um único canal, por isso a necessidade de sempre checá-las em mono.
E não espere a mixagem completa para checar isto, cheque a pistas fundamentais da mix, especialmente bateria e baixo bem antes de progredir na mix e onde será mais simples já que existirão menos pistas. Faz-se necessário checar a mix mono na adição de novos instrumentos, mudanças de equalização ou adição de efeitos.
 Creditos: Jorge Araujo

Flight Estudio - Replace Em Bateria com Drumagog




Rogerio fala sobre o REPLACE , utilizando o DRUMAGOG.
Nesse video, Rogerio Oliveira mostra como fazer REPLACE com o DRUMAGOG , isso pode ser uma “mão na roda” na hora do trabalho de qualquer banda ou artista, então confira em primeira mão os procedimentos realizados no vídeo do FLIGHT ESTÚDIO
Mais informações, Dúvidas / Cursos / Ensaio e Gravações
Tel: (11) 2425-4074 C/ Rogério.
Email: flightestudio@ig.com.br
Esse vídeo fala a respeito da tecnica de replace em baterias, uma das tecnicas mais usadas em produções modernas.
Tecnica utilizada com o drumagog, explicando passo a passo como funciona, os tipos de arquivos q são utilizados, cuidados para que a dinamica seja mantida e como funcionam a maioria dos parametros do Drumagog para a connfiguração da tecnica.
Por fim, o antes e o depois de uma batera sem e com replace.
Enjoy!!!

segunda-feira, 17 de março de 2014

Vídeo Aula Sonar X3 - Convertendo Áudio para MIDI e Quantizando Áudio com o Melodyne

 Vídeo Aula Sonar X3 - Convertendo Áudio para MIDI e Quantizando Áudio com o Melodyne




Uma palinha da vídeo aula do Sonar X3
Nesse vídeo vou demonstrar com é fácil e rápido converter uma trilha de áudio para MIDI e quantizar sua trilha de áudio usando a nova integração com o Melodyne. A técnica empregada serve tanto para um material monofônico quanto polifônico.

Veja o Vídeo Abaixo:
 

Vídeo Aula Sonar X3 Masterização - Vídeo Aula Completa [IN THE BOX]



Vídeo Aula Sonar X3 Masterização - Vídeo Aula Completa [IN THE BOX] Grátis

O processo desse trabalho está todo nesse vídeo passo a passo, e explicado durante 40 minutos de vídeo. Espero que gostem do material que estou disponibilizando aqui para vocês. O vídeo conta com 1.1GB de download. Para fazer o download do vídeo completo para o seu computador ou Assistir

Clique no Link Abaixo:


Clique Aqui para Baixar o Vídeo



PRODUÇÃO MUSICAL: Qual é o melhor programa para criar músicas, edits, remixes, mash-ups?

Hoje vamos falar sobre produção de músicas, remixes, enfim começar a trocar figurinha com a galera que já produz e com certeza dar uma força pra quem está começando ou pretende começar.
Sempre recebemos pelo youtube, twitter e por e-mail perguntas sobre quais programas estamos utilizando. Por isso, achamos que seria um bom começo falar sobre essas ferramentas.
"O melhor programa para produzir uma música, gravar, editar, ou remixar é com certeza aquele que se adapta melhor a sua forma de pensar e trabalhar, ou seja, imaginação X execução."

"Existe uma grande diferença entre os softwares, alguns realmente são melhores, mas como a produção está 100% ligada a sua criatividade e principalmente ao equipamento (computador, fones, monitores, mesa de som, periféricos, plugins, microfones, sala de gravação entre outros) no fim, a escolha do programa se torna extremamente relativa."


Por isso hoje vamos apenas citar alguns dos mais usados e dar nossa opinião sobre eles. 
 
FL Studio 11: é um ambiente de produção musical 
completo de software, representando mais de 14 anos 
de desenvolvimentos inovadores e nosso compromisso 
com a Lifetime Atualizações gratuitas. Tudo que você
 precisa em um único pacote para compor, arranjar,
 gravar, editar, mixar e masterizar música de 
qualidade profissional. ( É O DAW QUE RECOMENDAMOS)

REAPER: é um software que trabalha com gravação, edição, renderização e reorganização de áudio em várias trilhas. Ele conta com um conjunto abrangente de recursos e é muito pequeno e leve - o instalador tem cerca de 1MB! Inclui efeitos e projetos de exemplo.
  •  Pro Tools: Muito utilizado em grandes estúdios e por grandes artistas, é um multipistas.  Esse programa é mais indicado se você for fazer gravações de vozes e instrumentos, ou talvez se for mixar muitos elementos (canais). O chato desse programa (versão LE) é que tem muitos limites com relação as placas de som, plugins e limitação de canais.

  •      Nuendo: Usamos o Nuendo desde a versão 2, por isso já estamos acostumados com ele, é nossa principal ferramenta para gravação. É possível usar uma quantidade muito grande de plugins, e em nossa opinião essa é uma das grandes vantagens desse software, além de não ser tão pesado podendo rodar em um PC simples. Recomendado pra músicos e bandas.
  •      Logic: Esse é um programa bem antigo, mas continua na ativa sendo usado por muitos produtores, também é um multipistas, mas esse só roda em computadores Macintosh.

  •      Ableton Live: Esse é o queridinho de muitos que trabalham com música eletrônica. O Ableton foi criado com a intenção de ser uma ferramenta tanto pra estúdio quanto para LIVE (como é o nosso caso, usamos o Ableton em nossas apresentações). Ele se destaca por trabalhar muito bem com samplers, e com a linguagem MIDI que em nossa opinião é o melhor e o mais simples de todos os programas que testamos. Se você esta pensando em escolher um programa para fazer seus remixes, produções próprias e de quebra usar como um instrumento para tocar ao vivo esse é muito recomendado por ter um pouco de tudo e ser simples de usar.

  •      Acid Pro: Esse é muito pouco comentado, porém é muito bom para se trabalhar com samplers. A grande vantagem dele é a gama de plugins que ele aceita juntamente com a facilidade de se trabalhar em paralelo com o Sound Forge. É um programa muito leve, mesmo usando vários canais e plugins roda facilmente em computadores com uma configuração simples. 

Esses são alguns dos programas que a gente aconselha se você estiver procurando um programa para fazer suas produções. Existem outros que tem as mesmas funções e características, alguns até são gratuitos, mas cabe a você escolher e pesquisar pra ver se o programa realmente cumpre o que promete.

DICA:

  • Escolher o que melhor se adapta a você e procurar estudar muito sobre o programa, saber as possibilidades e truques pra simplificar seu trabalho e assim chegar a um resultado com maior qualidade.
  • Trabalhar com apenas 1 programa pode lhe trazer limitações. Muitos produtores de renome mundial trabalham com vários programas, extraindo deles apenas o que cada um tem de melhor, chegando assim a um resultado mais profissional. Isso com certeza vai dobrar o seu trabalho, mas utilizar os softwares e aprender tudo sobre eles vale a pena.
  • Trabalhar somente com os plugins nativos de cada programa é tirar leite de pedra. Não pense que os plugins nativos que vem junto com os programas são os melhores, o melhor é você procurar e testar muitos.
Nós estamos usando 3 programas em nossas produções; Nuendo, Acid Pro e o Ableton Live além de muitos plugins. Rsrs.
Pra entrar em detalhes de cada um dos programas seria necessário escrever um livro sobre cada um. Por isso, se você estiver começando a usar esses programas e quiser tirar alguma dúvida sobre eles, saber um pouco mais ou até mesmo sugerir algum tutorial ou matéria, deixe um comentário. Vamos criar um e-mail exclusivo pra galera mandar suas sugestões.
Qual softwares você está usando pra fazer suas produções?

domingo, 16 de março de 2014

Produção Musical Tutorial - Estação de Trabalho, Posicionamento de Monitores e Tratamento Acústico Básico em uma Sala Simples Parte 3

Hello Kids!! Que tal mudarmos um pouco a decoração da sala?

Sem muita enrolação hoje vamos primeiro saber como posicionar as placas de espuma para segurar as primeiras reflexões do som, fazer um teste do ANTES e DEPOIS (gravamos o som da sala pra vocês ouvirem) e por último falar sobre a marca e qualidade das espumas.

Para tentarmos bloquear as primeiras reflexões do som vamos analisar as paredes, o som vai sair dos monitores e refletir nas paredes, o primeiro ponto de reflexão é o nosso alvo, aonde devemos posicionar nossas placas (espuma), com isso vamos deixar a sua posição em frente aos monitores com menos influência do som da sala.

Você vai precisar da ajuda de um amigo e um espelho. A técnica de usar um espelho é bem simples e vai servir apenas para o nosso caso, ou seja, uma coisa caseira. Mãos à obra.

Sente em frente ao seus monitores na posição exata aonde você vai trabalhar (lembra do artigo passado? Clique aqui pra ler) peça para o seu amigo colocar o espelho na parede a sua direita, ele deve colocar na altura dos monitores que também deve ser a altura dos seus ouvidos.

Comece com o espelho na mesma linha dos monitores e vá movendo ele até que você consiga enxergar o cone do seu monitor ESQUERDO (foto ao lado), quando você ver no espelho a imagem do monitor de um grito PAREEEEE, rsrs, esse ponto deve ser marcado e é aí que deve estar o centro da placa de espuma. Agora você deve repetir o processo na outra parede.


Aqui resolvemos colocar uma grande placa de espuma (foto ao lado), mas caso você queira colocar apenas duas certifique-se de que o ponto marcado com o espelho seja o centro das suas placas. IMPORTANTE: as espumas estão fixadas baseadas na posição dos monitores, mudá-los de posição implicará em mover as espumas também.


Já colocamos espuma nas laterais, mas tem outro ponto que é importante controlar as reflexões, esse ponto seria a parede atrás de você (foto ao lado) principalmente se a sala for pequena o som vai refletir e voltar muito rápido para seus ouvidos.




É provavel que apenas com essas três paredes com placas seja o suficiente para controlar o excesso de reflexões em uma sala pequena e com muitas superfícies reflexivas, mas para outras não, por isso algumas vezes será necessário aplicar placas no teto seguindo o mesmo princípio do espelho.

Mas como você vai saber se deve ou não colocar espumas no teto?
Use seu bom senso e seus ouvidos, a dica é observar o chão, se você tiver um tapete ou carpete que cubra o espaço aonde você vai ficar, ou se você estiver em um quarto a sua cama fará a função de segurar as reflexões não sendo necessário a aplicação no teto, como o nosso piso é reflexivo decidimos aplicar espuma em cima dos monitores (foto ao lado).


Agora é importante você prestar atenção no que tem na sua sala e o que pode refletir o som, pois você pode precisar de mais ou talvez menos espumas cobrindo determinada área. No nosso caso a quantidade de espuma que colocamos nas laterais, teto e fundo da sala é porque as paredes são completamente lisas, não tem nenhum móvel, quadro ou cortina que possa bloquear o som.

Agora você já bloqueou as primeiras reflexões, é preciso segurar os graves, toda essa espuma que você aplicou no quarto segura apenas as frequências acima de 500hz ou você achou que seria tão fácil assim?

Para  os graves é preciso de BASS TRAPS e usá-los nas quinas (foto ao lado), podem ser comprados ou você mesmo pode fazer, mas eles são difíceis de montar, é necessário o material correto e um pouco de conhecimento, sem contar que serrar e pregar e depois fixar na parede não é algo que todos saibam fazer, rsrs, mas você quiser tentar procure no youtube DIY BASS TRAPS.


No nosso caso não temos aonde colocar os bass traps, no fundo da sala de um lado tem a porta e do outro um pequeno corredor, e nas laterais aonde estamos trabalhando não tem espaço, de um lado a janela e do outro as prateleiras. Poderíamos colocá-los na quina na parede do fundo com o teto , mas já que os principais pontos não podemos colocar resolvemos deixar de lado.

Agora é hora de comparar o antes e o depois, pra fazer isso colocamos nosso microfone condencer na posição aonde deveria estar a nossa cabeça e gravamos alguns sons a fim de captar as reflexões da sala.
Pra você notar a diferença é preciso colocar seus fones pra que não haja nenhuma reverberação da sua sala ao ouvir a nossa sala, rsrsrs.


Usamos samples de KICK, SNARE, HIT HAT, HIT HAT OPEN, RIDE e SYNTH, os dois primeiros sons que você vai ouvir são da sala sem tratamento e os dois próximos são da sala com tratamento. Nesse teste se concentre nas reflexões (reverb natural da sala).

Mesmo em um simples teste e sem muito tratamento acústico é bem perceptível a influência das reflexões da sala no que ouvimos e você pode ter uma ideia de quanto isso pode influenciar suas decisões de equalização e efeitos de ambiência em suas produções e mixagens.

Agora é hora de saber qual espuma comprar.

Quanto custam as espumas que posso usar?
As mais caras na faixa de R$80,00 tem as mais simples por R$45,00 e a mais baratas por volta de R$23,00 (Não vamos fazer propaganda de nenhuma).

Então, a que custa 80 pila tem uma qualidade superior se comparada com as demais?
SIM.

Isso quer dizer que ela segura, trabalha melhor as frequências?
NÃO, qualquer espuma fará isso.

Mas que porra que ela faz então, serve cafezinho? Rsrsrs.
A qualidade oferecida pelas espumas "profissionais" está no design, aquelas ondinhas tem um motivo e os formatos dão um visual legal, além disso é um produto anti chama, não propaga o fogo, não desbota a cor com o tempo ou exposição ao sol e tem garantia.

As outras espumas tem o design igual, são chamadas de espuma perfilada, espuma CASCA de ovo e também de espuma para colchões. Outro detalhe é que elas podem desbotar com o tempo (quanto tempo eu não sei, talvez em 2 anos??????). Agora o mais importante é que elas PEGAM FOGO, claro que não espontaneamente, rsrsrs. A garantia delas, garantia??? rsrsrs.

Nós decidimos comprar a espuma perfilada (de R$45) por se tratar de uma simples estação de trabalho e não de um estúdio, não compramos a mais barata, a Labely sofre muito com renite ao pó e as lojas que vendiam a baratinha deixavam ela muito exposta e no meio de muito entulho e poeira, a aparência da espuma também estava horrível.

Qual espuma você deve comprar? A que couber no seu bolso, mas você pode fazer o teste com uma simples e barata, se você gostou do resultado e quer algo mais definitivo, bonito e com segurança economize e compre as espumas "profissionais" usadas em estúdios.

DICA DE SEGURANÇA: A espuma mais simples pega fogo, propaga, então cuidado ao colocar próximo a interruptores de luz e tomadas, proteja bem essas áreas e deixe um bom espaço em volta sem espuma.

DICA DE COMO COLAR A ESPUMA: Use cola ou fita adesiva (dupla face fixa forte), algumas marcas não fixam bem na espuma, pra não descolar com o tempo use um pouco de silver tape diretamente na espuma, esquente com um isqueiro (apenas o silver tape) então coloque a fita dupla face sobre o silver tape e coloque na parede. (foto ao lado, quantidade necessária para fixar a espuma no teto).


Se você não sabe se vai colocar muito ou pouca espuma, uma boa saída é fixar velcro nas espumas e nas paredes, assim você pode tirar e colocar as placas quando achar necessário.

Esperamos que esses três artigos tenham ajudado você a melhorar o som da sua sala, quarto, garagem, sotão, enfim, que você possa iniciar a sua estação de trabalho e que tenha a melhor qualidade possível dentro das suas limitações.

Como dissemos antes, não estamos aqui pra falar fórmulas e calcular frequências problemáticas, nem ficar falando textos e mais textos explicando como é dificil fazer tratamento acústico. Para um tratamento adequado pra fins profissionais chame um profissional, sendo assim você não encontrará de forma gratuita na internet, principamente porque cada sala é uma história diferente, requer muito estudo e muito cálculo.

Produção Musical Tutorial - Estação de Trabalho, Posicionamento de Monitores e Tratamento Acústico Básico em uma Sala Simples Parte 2

Olá crianças, hoje vamos falar do posicionamento dos monitores, fiquem atentos aos detalhes, pois nesse ponto do processo uma pequena mudança de 10cm pode fazer muita diferença. Ficou curioso? Então vamos trabalhar.


Como já posicionamos os móveis dentro da sala (artigo anterior, clique aqui), agora precisamos posicionar os monitores no móvel que você tem. Em nosso caso o único móvel disponível para montarmos a nossa estação de trabalho era essa escrivaninha velha (foto ao lado). Por não ser algo desenvolvido pra tal função, gerou três problemas e você vai entender o porquê no decorrer do artigo.


1) O móvel aonde se coloca os monitores deve ser bem firme (nosso primeiro problema), em nosso caso tivemos que colocar uma madeira para dar mais suporte aos monitores, ela foi fixada á escrivaninha pra que não tivéssemos nenhum acidente (cair tudo com o movimento dos falantes) e principalmente pra dar uma boa base aos monitores que são ativos e por isso pesados.


DICA: É preciso colocar um material que separe os monitores da superfície do móvel, a fim de evitar o reforço de algumas frequências, a KRK já vem com uma borracha embaixo (foto ao lado), caso a sua não tenha compre uma, ela deve ser fina e o peso do monitor não deve achatá-la.



2) Você deve escolher se vai usar os monitores deitados ou em pé, não fique na dúvida e leia o manual, o fabricante não investiu milhares de dolares em um projeto pra você usá-lo ao contrário, se o seu monitor precisa ficar deitado (projeto original do fabricante) siga o manual.

Se existir a possibilidade de escolher (deitado ou em pé) faça testes nas duas posições, use uma música bem mixada e masterizada, procure perceber como está a imagem estereo (pan) da mix e principalmente se está bem equilibrado os graves e agudos nas duas posições.

3) Agora precisamos determinar a altura em que os monitores vão ficar, isso é facil, mas poucos atentam pra isso. Não coloque eles apenas em cima da sua mesa, é preciso igualar a altura deles com os seus ouvidos quando estiver sentado na cadeira trabalhando. Agora qual ponto dos moitores devemos usar como referência pra medir essa altura?

Caso o fabricante não informe no manual, imagine um ponto entre o falante e o twetter (foto abaixo) e use ele como referência. No nosso caso a escrivaninha não permite que a gente abaixe os monitores (segundo problema), mas nossa cadeira tem regulagem de altura.


DICA: Se você precisar levantar seus monitores, é preciso criar, montar uma base/suporte para eles, mas aí é preciso ter muito cuidado, pois essa base/suporte deve ser bem firme pra que os falantes possam trabalhar sem que a base/suporte se mexa gerando problemas.

4) A distância entre os monitores deve ser aquela em que você consiga ter uma boa imagem estereo, no nosso caso a escrivaninha não permite escolha (terceiro problema) por isso colocamos na posição mais afastada possível.


5) Agora é preciso colocar você, ou melhor sua cabeça e seus ouvidos no ponto certo pra ouvir os seus monitores, pra isso precisamos formar um triângulo equilátero entre você e seus monitores (foto ao lado), não esqueça do passo nº3.




Meça a distância entre os cones dos monitores e depois verifique se é a mesma distância até seus ouvidos (foto abaixo).


DICA: Nesse caso a distância entre os monitores vai influenciar na sua posição, ou seja, se você vai estar mais pra frente ou pra trás, lembre que você vai estar trabalhando e precisa de uma distância mínima pra alcançar o mouse e o teclado na mesa.


6) Para saber o ângulo correto dos seus monitores faça o seguinte; esteja no ponto certo (passo nº 5) viresse de frente para o monitor e deixe ele de frente pra você, viresse para o outro monitor e faça o mesmo (foto ao lado) ou deixá-los em ângulo de 60º o cone deve apontar para seus ouvidos.



Considerações finais

É preciso ouvir muita música com mixagens de boa qualidade para que seus ouvidos se acostumem com o novo som da sua sala.

Lembre-se: Qualquer coisa que fazemos na sala influencia no som, virar o alto falante, afastá-lo 10cm pra esquerda ou pra direita vai gerar um resultado diferente na sala já que cada posição do monitor gera novas reflexões, etc.

Não se preocupe se você não tem um monitor de referência profissional, qualquer caixa de som que você utilizar deve seguir as regras a menos que esteja descrito no manual qual o posicionamento adequado já que não se trata de um monitor de referência.

Read more: http://blogdaunover.blogspot.com/2012/11/diario-de-producao-13-estacao-de.html#ixzz2wBYrWrsi
Under Creative Commons License: Attribution Share Alike

Produção Musical Tutorial - Estação de Trabalho, Posicionamento de Monitores e Tratamento Acústico Básico em uma Sala Simples Parte 01

Já faz um tempo que comentamos no facebook que estávamos montando uma "estação de trabalho" numa sala comum em casa, a fim de agilizar o processo de produção e mixagem do nosso projeto, já que se deslocar até o estúdio atrasava um pouco o fluxo de trabalho.

A princípio iríamos fazer um vídeo mas a correria do dia a dia acabou dificultando tudo. Vamos fazer em forma de artigos, usaremos várias fotos da nossa própria sala e também áudios comparativos pra exemplificar o que fizemos.

Pra quem serve as informações e por quê?
Pra qualquer um que não tenha um espaço exclusivo pra produzir e quer ter um mínimo de qualidade sonora no espaço doméstico que vai trabalhar ou pra quem quer iniciar seu home studio com uma simples estação de trabalho. Se você está nessa situação vamos juntos colocar a mão na massa.



Vamos enteder um pouco o que é e como o som se propaga dentro de um ambiente pra dar início ao nosso bate papo.

O som é uma onda, blah blah blah blah, antes que esse texto fique parecendo bula de remédio ou um texto roubado da NASA vamos traduzir pro simples "brasileires", rsrsrs, qualquer objeto, móveis da sala, o ar e as pessoas dentro dela influenciam no que se ouve e como se ouve qualquer som dentro da sala.

O som sai dos monitores e chega aos seus ouvidos, mas também reflete na parede, depois na tela da tv, no chão, no teto, na mesa, no quadro, janela e chega novamente ao seu ouvido; como a velocidade do som é muito rápida você muitas vezes não percebe esse atraso, mas essas reflexões fazem parte do que você ouve e podem te confundir em uma mixagem.

Para você entender e perceber essas reflexões que estamos falando vamos fazer um exercício bem simples, siga as intruções corretamente, tem figurinha pra você entender, rsrsrs.



Coloque uma música e fique de frente para seus monitores (caixas de som) e coloque as mãos nas orelhas formando uma concha e bloqueando (parcialmente) o som que vem da reflexão da sala (foto ao lado).







Agora vamos fazer o contrário, bloqueie o som que sai dos seus monitores fazendo uma concha e ouvindo o som que reflete na sala e volta aos seus ouvidos (foto ao lado).




Agora você tem uma idéia de como as reflexões influenciam no que você ouve, uma sala sem tratamento pode apresentar vários problemas pra quem for trabalhar com áudio e pode comprometer radicalmente a mixagem, muitos dizem trabalhar melhor com fones, o que pode ser devido a falta de qualidade sonora da sala e/ou posicionamento errado dos monitores já que com o fone não existe a reflexão do som nas paredes, etc.

Todo o processo de tratamento e controle do som precisa de muitos cálculos e de um profissional com experiência, em um estúdio profissional ou mesmo em nosso caso simples o principal é a posição dos monitores dentro da sala, depois poderemos falar em usar espumas e outras manhas baratas pra diminuir reflexões.

A primeira coisa pra se fazer em nosso caso é olhar para a sala pra decidirmos aonde vamos colocar o móvel (estante, escrivaninha ou mesa) aonde colocaremos nossos monitores, computador, interfaces, controladoras, etc.

Sem entrar em muito detalhes técnicos, as melhores salas são as retangulares, ou seja, você deve colocar seus monitores no fundo da sala afim de ter um espaço maior entre eles e a parede que fica nas suas costas (clique na foto acima pra ver a nossa sala).

Mas isso não é uma verdade absoluta, você pode posicionar seus equipamentos em outro sentido na sala, ninguém vai te impedir, mas sem um tratamento acústico realmente adequado sugiro ficar com a primeira posição, claro, se isso for possível na sua sala.

Sala quadradas e posicionar os monitores no canto (ou quina) da sala não é recomendado também, mas como estamos falando de um cômodo simples de nossas casas e não de um projeto exclusivo, continue aplicando todas as informações dos artigos como se sua sala fosse retangular. Quem não tem cão caça com gato.

O que mais podemos fazer?

Não retire seus objetos de dentro da sala, mas não a deixe abarrotada de entulho, se a sala estiver vazia haverá muita reverberação (reflexões, lembra?) e se estiver cheia de coisas vamos ter uma sala morta ou com reflexões desordenadas (isso também é ruim) nesse caso use o bom senso, pra ser mais exato use seus ouvidos.

Posicione o móvel (estante, escrivaninha ou mesa) o mais próximo possível do centro entre as paredes laterais, isso é muito importante para os próximos artigos.

Estude a sua sala, tente perceber se ela tem muito brilho ou é abafada, compare com outros cômodos da sua casa, tente isolar coisas que estão vibrando com os graves da música, preste atenção se você está ouvindo primeiro os graves ou os agudos e se conseguem identificar sons que estão na esquerda e na direita.

Aqui estamos ouvindo a música American Idiot do Green Day, extremamente bem mixada e uma sonzera do c******.

Qualquer outra coisa que possamos falar nessa fase de escolha do posicionamento dos móveis dentro da sala é relativo a sua sala e é muito importante fazer uma boa avaliação para decidir quais são os pontos mais críticos que você precisa corrigir, infelizmente em uma sala doméstica nem tudo pode ser feito.


Para o próximo artigo vamos posicionar a altura dos monitores, a distância entre eles, deitados ou em pé, melhor forma de apoiá-los (mesa, escrivaninha, etc), qual o ângulo correto do cone do alto falante em relação aos seus ouvidos, onde colocar sua cadeira para trabalhar, etc.



No 3º artigo vamos falar sobre espumas, qual comprar, como colar, como posicionar, quais frequências serão afetadas, bass traps, além de um comparativo com áudio da sala (antes do tratamento e depois do tratamento).

Postaremos a 2º parte depois de amanhã (quarta-feira) e a 3º parte na sexta, assim você terá o fim de semana pra brincar com sua nova estação de trabalho.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Produção Musical Tutorial Vídeo Aulas - Sound Replacer no Logic Pro

Sound Replacer no Logic Pro

Olá Amigos do Portal Produção Musical,

Começamos 2014 com uma boa dica para quem usa Logic Pro, como substituir sons de bateria gravados por samplers profissionais.

Tutorial DJ - Dicas Richie Hatwin – Traktor



E para quem não vai poder acompanhar os workshops da Natives, tá rolando na net um vídeo com várias dicas do Richie Hatwin e como ele vem usando o Traktor. As possibilidades são infinitas e hoje já se começa a ver uma movimentação dos tops DJs para essa plataforma. Confira o vídeo.

http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=1655321&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=0&color=&fullscreen=1

Pack Designer Drums – Ableton Live



A Ableton disponibilizou um pack de bateria para o Operator gratuitamente. O pack conta com sons clássicos de bateria, sons inovadores percursivos e um drum rack exclusivo dedicado para criação intuitiva e instantânea.
Para instalar é necessário ter o Operator e o Ableton 7.09.
Download

Produção Musical - Pro Tools 8 – Pitch elástico - Tutorial Vídeo Aulas

 
Uma das novas funções que o Pro Tools 8 deve apresentar é o pitch elástico, que vai agregar uma série de possibilidades que já foram expandidas quando inseriram o áudio elástico na versão 7. Confira nesse vídeo um pouco mais a respeito.
http://www.youtube.com/watch?v=osLy6MWq9e8

Produção Musical Tutorial - Pro Tools 8 – MIDI



E mais um vídeo sobre as novas funcionalidades MIDI do Pro Tools 8. Esse software que ano atrás era visto como padrão apenas para gravação, vem a cada versão mostrando como ele possui um leque muito maior de ferramentas que o tornam um dos mais completos do mercado.
http://www.youtube.com/watch?v=5CnLKcE0oqQ

Produção Musical Tutorial - Pro Tools 8 – Editor de partituras


Uma das funções que muitos aguardavam no Pro Tools 8 era um editor de partituras completo. O novo recurso que será implementado nessa versão é totalmente compatível com o Sibelius. Veja um pouco mais nesse vídeo.
youtube=http://www.youtube.com/watch?v=r_B5ubPH-aI
Lembrando que, para quem estava para comprar o Pro Tools 7, não é necessário ter receio, você pode comprar para já ir pegando o jeito do programa e conhecendo um pouco mais sobre essa poderosa ferramenta. Ainda não há uma data prevista para o lançamento oficial mas todos que compraram o Pro Tools depois do dia 03 de outubro de 2008 terão direito a atualização para o Pro Tools 8 gratuitamente.

Dica: Daware facilita a vida de quem trabalha com música


O Daware é um computador que foi projetado especialmente e especificamente para você, que trabalha com a arte de fazer música e vídeo. As vantagens de ser um cliente Daware são várias:

- Sua plataforma é aprovada com todas as placas e interfaces do mercado e ele é compatível com os mais conceituados softwares do mercado, como o Sound Forge, Pro Tools, Cubase, Live Reason, Vegas, entre outros;

- Sua equipe de suporte está em constante treinamento, atualização e sempre em contato com os grandes fabricantes de softwares para áudio, vídeo e informática. O atendimento é surpreendente, a equipe resolve seus problemas de forma rápida e ágil;
- O Total Recall é um DVD completo de configuração, que formata seu sistema operacional em minutos, ao invés de demorar um dia inteiro. Assim, você não perde tempo;
- O Daware é bonito, prático e se encaixa perfeitamente em um sistema de rack para estúdio;
- Além de tudo isso, o Daware possui um baixíssimo nível de ruído, possibilitando que você realize seu trabalho de forma confortável e tranqüila.

Nova M-Audio Fast Track 2 - Vem o Software de gravação ‘Pro Tools’ Grátis


No final do ano passado, a Avid e a M-Audio lançaram a nova Fast Track II com o Pro Tools, na versão ‘M-Powered Essential’, incluso gratuitamente. Agora, essa solução completa de hardware e software já pode ser encontrada nas lojas brasileiras!
A nova interface de áudio Fast Track apresenta um novo design, mais moderno e elegante; Phanton Power + 48 v; conversor de 24 Bits; USB Bus Powered; duas entradas e duas saídas analógicas e saída para fone de ouvido.
>O novo Pro Tools M-Powered Essential é um software completo para produção e gravação musical, compatível com todas as interfaces da M-Audio. Com ele, é possível mixar até 16 canais estéreos simultâneos e gravar até dois canais simultâneos. Ele possui 5.5 GB de loops e instrumentos virtuais, oito canais de instrumentos virtuais simultâneos, oito canais MIDI simultâneos, diversos pulg-ins para processamento em tempo real, SansAmp, e o melhor de tudo: não precisa de autorização para rodar e é totalmente grátis.
No Brasil, o produto é distribuído pela Quanta Music.

Produção Musical Tutorial - 8 Erros comuns na mixagem e como evitá-los

Pete Doell
O veterano engenheiro de som Pete Doell (Universal Mastering Studios West)
Muitos músicos que costumam gravar, engenheiros de som e produtores sabem o quanto faz diferença a masterização em sua mixagens. Masterizar é uma arte a ser desenvolvida por um especialista.
Mas até os experts nisso dependem basicamente do material que irão trabalhar, com isto em mente, abaixo segue um olhar sobre os erros mais comuns cometidos na mixagem que prejudicam a masterização; teremos a ajuda do veterano engenheiro de som Pete Doell.
1. Muito Grave
Um grave excessivo geralmente é o problema mais comum nas mixagens de home studios e está diretamente relacionado ao ambiente físico da mixagem. Estes estúdios geralmente carecem de tratamento acústico e estão cheios de superfícies reflexivas.
O resultado é uma resposta de graves desigual sobre o espectro de frequências baixas, onde algumas notas são mais enfatizadas e outras quase inaudíveis. Isto resulta numa referência errada de graves na mixagem.
O engenheiro de masterização Pete Doell dá uma dica importante: “O erro mais comum é a posição errada dos monitores,” diz. “A distância entre os monitores deve ser a mesma de você em relação a eles (formando um triângulo de lados iguais). E se os monitores estiverem muito perto ou longe da parede isto também afetará a resposta de graves”
2. Muito Agudo
Do outro lado do espectro, agudos demais podem causar problemas, embora sejam de mais fácil percepção costumam gerar problemas durante a masterização.
Precision De-Esser
Um De-Esser, como o plug-in Precision De-Esser, é uma boa forma de reduzir sibilação antes da mix.
“Muitas mixagens precisam ser polidas e frequentemente terem adição de brilho, e quando existe muita sibilação isso pode atrapalhar bastante. É recomendável usar de-esser nos vocais, talvez um pouco no chimbal, mesmo que a principio não pareça um problema. Os engenheiros de masterização agradecem. Também é importante usar o equalizador com moderação.”
3. Sem Amplitude Dinâmica
Este é provavelmente um dos tópicos mais discutidos entre quem mixa, e na última década a questão da difusão de rádio criou uma batalha por atenção manifestada em poder sonoro, como se quanto mais alta a música for mais forte o poder de chamar a atenção.
Este tendência vem das propagandas da TV e Rádio, que muitas vezes usam alto volume, resultado direto da evolução dos compressores que permitiram criar mixagens deste tipo para que tudo esteja bem alto e na sua cara.
O problema da compressão na mixagem é a forma como ela comprime a amplitude dinâmica das pistas, esta amplitude é definida como a diferença entre os sons mais altos e mais baixos da pista.
O ideal é enviar que as pistas tenham picos em torno de –3 dB para o material mais alto (por exemplo a caixa da bateria), enquanto o restante das pistas deve permear a área entre –6 dB até –8 dB. Isto resultará em picos em torno de 3dB até 5dB de amplitude dinâmica.
Comprimir a amplitude dinâmica ou normalizar relativamente a seu volume geralmente limita o engenheiro de áudio na masterização, pois um bom engenheiro aplica a compressão multibanda meticulosamente, trazendo vida aos graves e os agudos que assim necessitem usando algoritmos diferentes para cada banda de frequência.
Na inexperiência muitos aplicam um plug-in compressor no canal master usando um preset que cria uma versão mais alta porém com um grave embaralhado e um agudo presente mas muito agressivo ocasionando uma situação onde há  muito pouco ou praticamente nada a ser feito em termos de masterização.
“Muitas vezes os clientes querem uma mixagem presente e alta mas esqueceram-se de prestar atenção ao controle dinâmico de suas mixes,” diz Doell. “Gosto da analogia com a seguinte situação: digamos que você queria uma super pintura no seu carro, brilhante e cheia de detalhes e peça para o artista fazer tudo isto apenas com um demão de tinta. Limitando em camadas (comprimindo vocal, baixo, caixa, por exemplo) permitirá criar um produto final mais detalhado e brilhante!”
Da mesma forma comprimir demais os canais individualmente também será um problema. Normalmente o técnico conseguirá um bom som de determinada pista da mix mas o vocal por estar originalmente comprimido de mais, estará rachando.
4. Falta de balanço
É importante dar a sua mix alguma dimensão balanceando os elementos dentro da imagem estéreo. Frequentemente coloca-se quase todos instrumentos centrados criando uma mix confusa e sem definição. Enquanto alguns instrumentos devem realmente serem centrados a principio (como bumbo, caixa, vocal e baixo) o balanço dos elementos na imagem estéreo é uma boa maneira de separar guitarras e vocais de apoio além de outras partes da mix.
“É sempre bom balancear alguns elementos da mix um pouco para cada lado. “Se tiver que adicionar guitarras, metais, vocais de apoio, etc… deixe o centro menos sobrecarregado, isto permite uma audição mais clara dos elementos em que você tanto trabalhou, além de necessitarem de menos equalização e efeitos para aparecerem na mix.”
5. Problemas de Fase
Com a maioria das estações de áudio oferecendo número sem limites de pistas a tentação de gravar tudo em estéreo é forte, e elementos como uma linda guitarra acústica gravada em estéreo podem adicionar personalidade a música. Mas tome cuidado de checar as mixes em mono para evitar cancelamento de fase advindo de microfones posicionados de forma errada.
Quando acontece o cancelamento de fase uma música estéreo colocada em mono perde parte de suas frequências, num cancelamento de fase.
Não são apenas instrumentos gravados em estéreo que podem sofrer deste mal. De acordo com Doell, “Geralmente pego uma pista com elementos com imagem muito amplificada que parecem até sair pra fora dos monitores deixando um dos lados fora de fase.“
Aperte mono e veja vocais, guitarras, teclados ou outros instrumentos simplesmente desaparecerem. Mesmo que você ache que dificilmente seu áudio vá tocar em ambiente mono (AM talvez?), é certo que algo está errado no balanço dos instrumentos.
Plugin Little Labs
Guardando um tempo para corrigir problemas de fase economizará muito tempo tentando resolver isto depois.
O mesmo princípio é aplicado também para a reverberação, é comum um reverb aplicado em um vocal sumir na versão mono.
6. Mal colocação do Vocal
É difícil manter a objetividade no posicionamento do vocal dentro da mix principalmente se a canção é sua. Além do mais você conhece a letra, mas a audiência não. Mas na maioria dos casos uma pista soará bem com o vocal um pouco a frente ou pouco atrás da base.
Alguns profissionais farão duas ou três mixes alternativas uma com o vocal a frente, uma um pouco mais abaixo e outra no meio destas. É um luxo que a maioria dos engenheiros ficará feliz em ter.
7. Pistas Desalinhadas
Esta não tem segredo, quando você mandar várias pistas da canção (baixo, guitarra, vocais) tenha certeza que todos os arquivos tem o mesmo tamanho da música, mantendo outras regiões em silêncio, isto facilita o alinhamento. Se o vocal começa aos 0:30 da canção esta pista deve conter os 30 segundos iniciais de silêncio para alinhar-se aos outros arquivos da música aberta.
8. Não Conhecer sua Sala
“Sempre gosto de começar uma mix ouvindo algumas gravações que conheço e gosto bastante e que tenham a ver com o estilo que vou mixar, com isso posso ouvir o que já conheço nos mesmos conversores D/A,” diz Doell. “Então estarei mais confortável para comparações sonoras.
“Sou abençoado por trabalhar numa sala ZR Acoustics® (Zero Reflection Acoustics by Delta H Design, Inc.) no estúdio de masterização da Universal. Mas mesmo trabalhando em qualquer outro ambiente é importante conhecer a sala e sua participação antes de tomar certas decisões.”
Como você já deve imaginar existem incontáveis outros detalhes que podem dificultar a vida na masterização, muito mais que poderíamos dizer apenas em uma coluna. Como sempre, use os ouvidos, ouça com cuidado e aprenda as regras antes de quebrá-las, se tudo já tiver falhado antes tenha as observações acima em consideração para melhores resultados.

Produção Musical Tutorial Nova Tecnica de Extrair Acapella no FL Studio 11


Vídeo Aulas FL Studio 11 Nova Técnica de Extrair Acapella no FL Studio 11 

 

Nesta Vídeo Aula Feita pelo Produtor Rubens de Jesus, Você verá uma nova técnica de extrair acapellas (vocal de uma Musica). já sabemos que existe a técnica de inverção de fazes, processo feito dentro do adobe audition. Nessa Vídeo Aula o Processo é feito dentro do FL Studio 11 e é Utilizado um Plugin Chamado: Kn0ck0ut

Confira:
 
Copyright © 2013 Rubens Music - Traduzido Por: Templates Para Blogspot
Design by FBTemplates | BTT